Crítica: Mindhunter (1ª Temporada)
David Fincher é responsável por fazer algumas das adaptações para o cinema e televisão mais aclamadas das últimas duas décadas, incluindo “Clube da Luta “, “A Rede Social “, “Garota Exemplar ” e o ultra-subestimado “Zodíaco“. Agora, depois do enorme sucesso de “House of Cards“, série original Netflix produzida por Fincher, ele também veio a produzir Mindhunter, sua mais nova série que, dois dias após sua estreia, já conquistou os corações dos críticos. Alguns até mesmo já a consideram como uma nova “Hannibal“, série que está muitíssimo bem colocado no Top 10 – Melhores Séries do Século XXI do MetaFictions. Será que essa novidade da Netflix chegará aos pés das outras duas aqui citadas? Espero bastante que sim.
Baseado no livro do ex-agente do FBI John E. Douglas, a série conta a história do agente Holden Ford (Jonathan Groff), que ensinava Psicologia Criminal na Academia do FBI em Quantico, Virginia. Movido por seu interesse de saber a razão pela qual vários assassinos fazem o que eles fazem, Ford começa a trabalhar com Bill Tench (Holt McCallany, em seu terceiro projeto com Fincher), da Unidade de Ciência Comportamental, e os dois saem pelo país dando aulas à polícia e entrevistando diversos desses criminosos. Road Trip!
Ford e Tench são baseados no próprio Douglas e seu parceiro, Robert Ressler. Juntos, depois de muitas entrevistas com assassinos, foram pioneiros no Método de Criação de Perfis Criminais, que investigam os motivos de seus crimes cara a cara com quem os cometeu. Mas não eram simples assassinos: a lista era repleta de serial killers e estupradores, desde o terrível Charles Manson a “Big Ed” Kemper e Monte Rissell. Só houve aparições dos últimos dois na série, mas todos nós sabemos os crimes/motivos de Manson e sua “família”.
Sabemos que a Netflix produz muitas séries adoradas tanto pelo público quanto pela crítica (ex: “Stranger Things”, “Orange Is The New Black”, de novo “House of Cards”, “BoJack Horseman”) e acredito que essa merece destaque entre elas e mais outras. Talvez ela não tenha tanta ação quanto “Narcos” (também da Netflix), mas chama atenção por focar no lado psicológico tanto dos agentes quanto dos criminosos. Mas mesmo se você curtir conteúdo violento a la Tarantino, Mindhunter pode te conquistar.
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