Crítica: Uma Razão Para Recomeçar (New Life)
“Amar é jamais ter que pedir perdão”. Essa é a frase que fez com que um público inteiro se afogasse em lágrimas 47 anos atrás durante sessões do filme “Love Story“. O mesmo aconteceu comigo este ano com Uma Razão Para Recomeçar e por mais que seja uma mistura de “A Culpa é das Estrelas” com, praticamente, todo livro do Nicholas Sparks, tem como o filme te emocionar bastante (e te deixar levemente desidratado).
O inglês Ben (Jonathan Patrick Moore) e a americana Ava (Erin Bethea) se conhecem aos 7 anos e tornam-se amigos inseparáveis. Eles crescem juntos e, como em todo clichê, o amor que sentem um pelo outro também, chegando até o casamento. Nada consegue destruir esse sentimento, nem mesmo um diagnóstico terrível que causa uma reviravolta em suas vidas. Mesmo com tanta tragédia, o casal consegue superar qualquer derrota. Mas será que conseguem superar todas? *musiquinha de suspense.
O longa tem a fórmula de “Sessão da Tarde”: melodrama, narração falando dos altos e baixos que a vida traz, aquele mesmo blá-blá-blá de superação, a lista é longa. Mas isso não te impede de ter um tempinho pra abraçar o mozão (ou pensar na vontade de ter um) e ver o quanto a sua vida é boa. Moral da história: não importa se você estiver sozinho, à beira da morte ou só com uma grande vontade de morrer. Se aquela pessoa especial tá do seu lado, tem como enfrentar.
É um “Casablanca“? Sem dúvida não. Vai ser lembrado por gerações? Muito pouco provável. Pouco mesmo. Mas se você procura um filminho apenas para passar um tempo agradável ou alagar o seu ambiente, vá em frente. Recomendo que veja um besteirol depois pra aliviar a tristeza e vários vídeos de pessoas caindo pra soltar aquela gargalhada.
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