Crítica: Dragon Ball Super – Episódio 115: Goku vs. Kefla! O Super Saiyan Azul, derrotado?!
Como já é a praxe aqui do MetaFictions em nossos reviews de episódios de séries, teremos spoilers do episódio e da série inteira no texto a seguir. Não esqueçam de curtir a postagem, compartilhar com seus amiguinhos otakus e de nos seguir no facebook e instagram!
Começo a crítica desse episódio já apontando 2 elementos marcantes. O 1º e mais evidente: que animação merda. Desenhos muito mal feitos e animações toscas. Isso não cabe mais nessa nova era de animes, pós DBZ. Se comparamos com o já aqui resenhado My Hero Academia (Boku no Hero Academia), ou One Punch Man, DBS fica a anos-luz de distância. Prefiro ter um anime de temporada sem fillers e extremamente bem animado do que isso que recebemos semanalmente.
Em 2º lugar, esse episódio foi quase na medida certa, hein? Tivemos um vislumbre de todos os lutadores do 7º Universo, os deuses discutindo, estratégias sendo traçadas e a história andando pra frente. Só faltou alguém cair da arena.
O episódio 115 começa exatamente onde parou o 114, com Goku levando um reboco na cara da Kefla e sendo arremessado violentamente. Nitidamente essa fusão concentra MUITO poder e Goku na forma deus não dá conta. Aí entra uma característica que quase toda fusão apresenta em sua personalidade, a arrogância. Todos sempre ficam brincando com o adversário em vez de partir para a finalização. Kefla, sem se transformar em SSJ, já era superior ao Goku. Então, por que não começar a luta transformada e já eliminar Goku de cara? Todas as fusões pagam caro por isso e SEMPRE acabam perdendo a luta, ou por subestimar o oponente ou por acabar o tempo da fusão.
Falando em tempo, Vegetto, quando lutou com Gattai Zamasu, permaneceu na forma SSJ Blue por um período muito pequeno, justamente por envolver muita energia na fusão. Considerando o tempo que Kefla está na arena, sua existência está muito próxima do fim (assim espero).
Percebendo a enorme vantagem que a fusão trouxe para o 6º Universo, Bills começa a reclamar que os brincos são ilegais e, mais uma vez, fica claro que só existe uma regra nesse torneio: vale o que o Zeno Sama gostar. E, meus amigos, Zeno acha maravilhoso (assim como eu) que existam fusões.
Uma vez liberada a fusão usando aparatos externos, os deuses começam a conjecturar se vale ou não usar os brincos Potara. Aqui tivemos várias posturas distintas. Jerez, do 2º Universo, arremessa os brincos para o Rabanra e Zarbuto, que se atrapalha e tem os brincos destruídos antes que pudessem ser usados. O 3º Universo, dos robôs, argumenta que não precisa dos brincos para realizar a fusão, dando a entender que teremos aí um megazord se formando na arena. O 4º Universo não demonstra interesse em usar, mostrando que eles estão com alguma carta na manga.
Eis que o Kaioshin do 7º Universo e Bills consideram usar os brincos, entregando-os para os Androides 17 e 18. E, numa rara cena genuinamente cabível e cômica, Kaioshin já considera chamar a fusão de Androide 35 (17+18). No entanto, Bills desiste da ideia ao achar que isso tiraria a vantagem numérica que o 7º Universo possui.
Aqui eu sou obrigado a reconhecer que o anime acerta em cheio ao ter fusões e mostrar, como no caso do 3º Universo, que não é somente pelos brincos Potara que elas são possíveis. Temos aí o megazord por vir, temos a fusão dos namekuseijins, no qual um absorve o corpo do outro, temos a dança Metamoru e, quem sabe, algum universo apresente uma técnica semelhante.
Aproveitando que toquei no assunto dos namekuseijins, que belas foram as curtas cenas mostradas da luta de Piccolo e Gohan contra os 2 seres verdinhos do 6º Universo, Pirina e Saonel. Tivemos aqui a revelação que a biologia deles não difere tanto dos namekuseijins do 7º Universo, com Pirina regenerando parte do seu braço que estava alongado segurando a perna de Piccolo e que foi amputado por Gohan que, ao se postar na frente do golpe que traria grandes ferimentos ao seu mestre, ainda o salvou com um PUTA Masenko! Toma essa, caralho!
Tivemos ainda os irmãos 17 e 18 lutando contra Katopesla, que proferiu um corretíssimo “não há piedade no campo de batalha” antes de ser arremessado para longe pelo 17. Infelizmente, tanto essa dupla, quanto a dupla mestre/discípulo do 7º Universo aparecem muito pouco. Mas saber como eles estão progredindo, mesmo que pouco, é melhor do que nada.
Tivemos ainda Vegeta tendo uma ereção ao sentir o ki de Goku, ou melhor, Kakaroto, ao atingir, novamente, a forma SSJ blue. Nesse meio tempo Toppo ainda lhe dá uma puta sarrada e o esmaga com um abraço por trás sem consentimento. Kevin Spacey fazendo escola.
Freeza, como sempre, está de olho na luta de Goku. Esperando seu momento para dar o pulo do gato. Ele, junto com o 17, disparados, são os lutadores que mais estão investidos no torneio.
Voltando a luta principal, temos Goku no SSJ blue com kaioken levando uma canseira da Kefla SSJ. Vale mencionar que a cor do cabelo dela tinha um tom esverdeado, lembrando muito mais a forma berserker. A superioridade de Kefla nessa forma é tamanha que ela nocauteia Goku.
E quando achamos que tinha acabado para Goku, que finalmente o protagonismo iria acabar e que teríamos algo interessante no torneio, ele se levanta e consegue atingir novamente o Instinto Superior. Mostrando que vai bagunçar com a Kefla nos próximos episódios.
Agora nos resta esperar os 19 minutos que restam para o fim do torneio, no caso aqui, se compararmos com os 5 min que Namekusei levou para explodir, uns 80 episódios, e ver se Goku conseguirá manter essa forma por mais tempo do que na luta contra o Jiren.
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