Crítica: Dragon Ball Super - Episódio 120: A tática de sobrevivência perfeita! O ameaçador assassino do 3º Universo!

Como já é a praxe aqui do MetaFictions em nossos reviews de episódios de séries, teremos spoilers do episódio e da série inteira no texto a seguir. Curta, compartilhe e siga o MetaFictions nas redes sociais.


O episódio 120 de Dragon Ball Super trouxe, de certa forma, o que todos esperávamos. Tivemos Gohan dando o seu melhor(?!), lutas em grupo, fusões e, por incrível que pareça, um final um tanto surpreendente.

Começamos com os Zenos olhando seus Godpads para ver os lutadores restantes dos 3º, 7º e 11º Universos e com Daishinkan botando uma pilha neles, dizendo que agora só sobrou a nata.

A nata da esperteza talvez… é muito nítida a estratégia do 3º Universo. Evitar envolver-se em combates para enfrentar os adversários desgastados no final do torneio. Nata por nata, o 6º Universo estaria entre os finalistas.

Mas eis que chega o momento desse universo de robôs brilhar e o deus da Destruição, Mosco, ordena que eles foquem no 7º Universo. Estratégia elaborada considerando que apenas o 7º Universo possui um número maior de lutadores, um total de 6, 1 a mais do que eles.

A luta se divide em 2 frentes. Temos os Androides 17 e 18 lutando contra Biara, um ser robótico com uma defesa incrível. A estratégia de Biara consistia em ser um Muhammad Ali. Ficar levando porrada até seus oponentes cansarem e depois jogá-los para fora da arena.

Só que ele não considerou que 17 e 18 são andorides e eles nunca se cansam. O resultado não poderia ser outro senão a sua eliminação.

Já a outra luta se deu em etapas. Tivemos o equivalente ao Dr. Gero do 3º Universo, Paparoni, comandando suas criações, Bollarator, Koitsukai e Panchia contra Vegeta, Goku e Gohan. Em um ato de altruísmo e reconhecendo sua inferioridade em relação ao seu pai e à Vegeta, Gohan assume a luta contra os 3 guerreiros para poupá-los para o confronto derradeiro contra o 11º Universo.

Essa atitude me causou grande incômodo, não pelo ato em si, nem pelo o que o motivou, mas por como DBS retrata o Gohan desde de seu início: um sayajin sem potencial e desmotivado. Quantas vezes não vimos Gohan em DBZ explodindo em fúria e liberando uma energia que fazia o jogo virar? Infelizmente isso não ocorre e vemos, mais uma vez, o anime subestimando o filho pródigo.

Paparoni percebe que os 3 guerreiros não são páreos para o Mystic Gohan e, acatando as ordens de Mosco, ordena a fusão. Surge, então, o Koichiarator, vulgo Megazord.

Mystic Gohan fica com certas dificuldades – afinal uma fusão vai além da soma das partes – forçando Vegeta e Goku a interferirem na luta, jogando toda a postura de Gohan de poupar os guerreiros mais fortes do que ele no lixo.

Mesmo com Goku e Vegeta SSJ Blue e Mystic Gohan, Koichiarator consegue segurar a onda, mas apesar de não ter imposto grande desafio, também não foi arremessado para fora da arena.

Agora como que o Megazord segura ataques de 2 SSJ Blue e tem dificuldades em eliminar o Mystic Gohan?

Lá no DBZ ficou um tanto estabelecido que essa forma do Gohan seria um equivalente ao SSJ3, talvez um pouco mais forte. Bearus derrotou Goku SSJ3 com uma facilidade incrível, mas teve que lutar razoavelmente bem para derrotá-lo na forma deus.

E por mais que Gohan tenha treinado antes do Torneio do Poder, ele não chegaria ao nível de um poder de deus. Apenas Hitto e Kefla conseguiram isso, mas em circunstâncias extraordinárias.

Fica clara a discrepância de poder entre pai e filho, mas Koichiarator não se aproveita dessa oportunidade.

Ao final temos a revelação de Paparoni de que o grande trunfo do 3º Universo ainda está por vir, o que foi uma grande surpresa. Esperava ver esse universo sendo apagado e alguém do 7º Universo caindo da arena. Acho que teremos que esperar o próximo episódio.

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