Crítica: O Rei do Show (The Greatest Showman)
Quem me conhece sabe que eu tenho um amor enorme por musicais, porém, quando algum vai pro cinema, a qualidade de qualquer obra pode e deve ser questionável. Mas o fato de O Rei do Show ser um musical original, feito especialmente para as telonas e dos mesmos compositores de “La La Land” me deixou animada. Resultado: um espetáculo incrível em todos os aspectos, cheio de vida e uma trilha sonora repleta de hinos. Ah, e se você achava que “A Bela e a Fera” ia ser o musical sensação de 2017, pode largar a rosa e os feitiços, porque a magia desse filme é natural (apesar do CGI necessário).
Inspirado numa história real, o longa mostra a jornada do showman P.T. Barnum (Hugh Jackman, numa performance indicada ao Globo de Ouro), desde sua origem humilde e casamento com uma aristocrata até atingir o sucesso. Claro que houve altos e baixos pelo caminho (bota “baixos” nisso), mas quase sempre tinha alguém para ajudá-lo. Seu negócio era pra ser, inicialmente, um museu, mas começou a montar um espetáculo com aquelas “aberrações” que todo mundo conhece, como irmãos siameses e a mulher barbada, além de atrações tradicionais de circo (ex: trapezistas). Pois é. Deu certo!
Além de Jackman numa atuação incrível, o filme conta com a presença de Michelle Williams como sua esposa, o casal formado pelo escritor/produtor de Zac Efron e a trapezista de Zendaya, Rebecca Ferguson interpretando a cantora Jenny Lind e Keala Settle como a mulher barbada.
E as músicas? Sem dúvida, a melhor parte. Benj Pasek e Justin Paul (vencedores do Oscar pela canção “City of Stars”, de “La La Land”) compuseram 11 números que não vão sair da cabeça de ninguém (no bom sentido) e que qualquer amante do gênero vai apertar replay no Spotify.
Não dá pra mentir. O filme é uma situação 8-80. Se você não é fã do gênero, nem passe perto da sala de cinema! Mas caso contrário, vai ter uma experiencia sensacional e, provavelmente, uma das melhores do ano. Pode não ser lembrado por gerações, mas o show deve continuar!
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