Crítica: Viva: A Vida é uma Festa (Coco)
Filmes da Pixar têm a fórmula perfeita para arrancar boas risadas do público, alguns oceanos de lágrimas e transmitir uma mensagem importante, seja ela subliminar ou nem um pouco. Com a exceção de três casos que não serão mencionados, Viva: A Vida é uma Festa segue o caminho no qual vários outros foram bem sucedidos. Se você se emocionou com “Divertida Mente” e a trilogia “Toy Story”, não vai ser diferente com esse.
A animação conta a história de Miguel (voz de Anthony Gonzalez no original e Arthur Salerno no Brasil), um menino de 12 anos aspirante a músico vindo de uma família que “sempre” odiou música. Um pouco contraditório, já que seu tataravô era Ernesto de la Cruz (dublado por Benjamin Bratt no original e Nando Pradho no Brasil), um cantor absurdamente famoso e lendário no México, quase o Frank Sinatra do país. Destinado a contrariar o ódio de sua família, o garoto acidentalmente viaja para a Terra dos Mortos, onde encontra vários de seus ancestrais e um esqueleto malandro chamado Héctor (voz de Gael Garcia Bernal no original e Leandro Luna no Brasil). Juntos, os dois embarcarão numa jornada que poderá custar a vida de Miguel para encontrar de la Cruz. Será que ele vai sair vivo dessa?
O filme pode não causar impacto aqui, mas causou um enorme no México. Vários amigos meus mexicanos disseram que o filme retratou a cultura tanto do país quanto do Día de los Muertos de uma maneira bastante fiel e belíssima, criando um mega movimento e colocando-as num patamar bem maior. Isso é muito importante, se pensarmos na situação dos mexicanos com a terra do Tio Sam. Engole essa, Trump! Ponto para o “Mérrico”!
Esse retorno incrível da Pixar é um forte candidato, se não o mais forte, ao Oscar de Melhor Animação (já tem o meu voto) e uma mega experiência pra família inteira. Mesmo que você não esteja familiarizado com a cultura mexicana, a alegria do filme vai te contagiar.
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