Crítica: As Aventuras de Paddington 2 (Paddington 2)

Filmes de família nem sempre agradam a todos e sequências dificilmente superam seus antecessores. Porém, se juntarmos esses dois fatos, o resultado fica ainda mais raro. Felizmente, As Aventuras de Paddington 2 é uma diversão pra todo mundo e, por incrível que pareça, supera o primeiro. E mesmo que você , querido(a) leitor(a), não tenha visto o primeiro, tudo bem. Dá pra acompanhar. Mas se tiver, melhor!

Depois de ter sido adotado pela excêntrica família Brown, Paddington (voz de Ben Whishaw no original e dublado com competência por Bruno Gagliasso aqui) decide comprar o presente perfeito para o aniversário da sua tia. Mas como é meio caro, o jovem urso arranja qualquer emprego disponível (qualquer mesmo) para conseguir pagar pelo presente: um livro pop-up de Londres. No meio disso tudo, o livro acaba sendo roubado “misteriosamente” e o coitado se torna culpado disso, apesar de obviamente não ser. Então, os Brown vão ao resgate de novo!

Awwwwwnnnnnn tem “coijinha már fofa” que isso?!

O diretor e roteirista britânico Paul King repetiu (e até aumentou) o sucesso das aventuras desse ursinho super carismático e o longa garantiu três indicações ao BAFTA (o Oscar da Inglaterra). Elas são: Melhor Filme Britânico, Roteiro Adaptado e Ator Coadjuvante para Hugh Grant, sendo um dos principais destaques como o ator Phoenix Buchanan (ou Félix, como seu nome foi traduzido para o público nacional). Além disso, é uma bela homenagem ao autor da obra original, Michael Bond, falecido no ano passado durante as gravações. Tomara que ele esteja sorrindo lá de cima, porque foi feita justiça mais uma vez.

“Vocês foram encaminhados para a caixa postal de Paddington. Deixe o recado após o sinal. Beeeeeeeeeeeep!”

Não importa qual for sua idade. Com certeza, você vai gostar do filme. Tenho quase 16 anos e foi uma experiência bem legal! Leva todo mundo pra assistir, porque não é filminho qualquer de família, não. Esse é muito especial.

(Nota do Editor: Este filme foi assistido em uma cabine de imprensa por mim, que tenho 35 anos, pela Valentina, que tem 15 e por meu sobrinho, que tem 5. Todo mundo adorou e eu fracassei miseravelmente na missão de não chorar na frente dos dois.)

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