Crítica: Dragon Ball Super – Episódio 127 – Muralha ambulante! A última barreira de esperança!
Como já é a praxe aqui do MetaFictions em nossos reviews de episódios de séries, teremos spoilers violentíssimos do episódio e da série inteira no texto a seguir.
Caros amigos otakus fãs de DBS, é com enorme pesar que anuncio que o MetaFictions inicia, a partir de hoje, 11/02/2018, luto oficial de 7 dias para honrar o sacrifício daquele que morreu por nossos pecados, Androide 17.
Já não era de hoje que temíamos a queda de 17. Ele conseguiu chegar aos momentos finais em um torneio de altíssimo nível, mesmo sendo nitidamente mais fraco que os demais que restaram na arena. Mesmo assim, não estávamos preparados para o que vimos no episódio 127.
Em sua última aparição no Torneio, nosso semi-deus conseguiu roubar os holofotes com diversas cenas que resumiram o que foi sua participação nesses combates. Ele usou suas técnicas de forma perfeita, valeu-se de ter energia infinita, acertou o adversário pelas costas, proferiu gracinhas e ajudou os demais lutadores. Acho que estou sendo pouco enfático quando digo “ajudou”. 17 deu sua vida para evitar a eliminação de Goku e Vegeta (Freeza também…), que estavam imobilizados no chão enquanto Jiren, pela 1a vez no Torneio, resolveu jogar alguém para fora da arena. Foi muito tocante sua cena de autodestruição e me lembrou quando seu irmão, 16, tentou fazer o mesmo para acabar com Cell.
E o Jiren? Finalmente tivemos um insight das suas motivações. Assim como muitos personagens na franquia, ele teve uma infância desgraçada, perdendo família, amigos e seu mestre. Sua vontade de ser o mais forte não está ligada à justiça, mas, sim, à sua fúria em colocar as suas vontades como regra. Vimos, inclusive, sua faceta mais arrogante, com dizeres a la Vegeta. Ele é o Batman de DBS.
Jiren é um verdadeiro magnum opus das lutas. Mesmo com Goku, Vegeta e 17 na rataria 3×1 e lançando seus golpes mais fortes, Jiren não precisou fazer nada para sair ileso. Nem mesmo Freeza, putaço da vida na forma Gold, conseguiu fazer cócegas nele. Freeza, inclusive, pode pedir música no Fantástico. Conseguiu apanhar três vezes seguidas de três lutadores diferentes em menos de 5 minutos. É nítida a frustração estampada na cara daquele ser que passou quase toda sua vida como o ser mais forte do universo (no caso, o 7o Universo).
Ele mesmo reconhece seu péssimo desempenho na reta final. Era um risco que qualquer lutador corria ao se esquivar de todas as lutas possíveis. Ao final, quando só sobram os titãs, a possibilidade de você só levar sarrafo é bem grande. Uma pena que isso venha acontecendo com Freeza. Mas que é do cacete a trilha sonora quando ele aparece… é.
Agora restam 3 minutos e 3 lutadores do 7o Universo para tentar o impossível: derrotar Jiren. Vamos aguardar os próximos episódios, que, confesso, sem o 17 nem mesmo na arquibancada, perde muito de seu brilho.
17 esteja convosco.
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