Crítica: Quando Nos Conhecemos (When We First Met)

Há 25 anos estreava o filme “Feitiço do Tempo“. A comédia conta a história de um repórter arrogante que acorda no mesmo dia todos os dias (sem motivos determinados) e vive cada repetição de uma maneira diferente para conquistar sua produtora, enquanto torna-se uma pessoa melhor. Agora, pegando coisas “emprestadas” do clássico dos anos 90, a Netflix produziu Quando Nos Conhecemos, uma imitação bem morna com alguns elementos típicos de viagem no tempo tão clichês quanto o filme em si e momentos de vergonha alheia.

No Halloween de 2014, Noah (Adam Devine) conhece Avery (Alexandra Daddario), a garota dos seus sonhos. Os dois tem uma noite “incrível” juntos, mas esse relacionamento não passa da amizade. O coitado fica os próximos três anos pensando que droga que ele fez pra merecer isso, até que ele consegue voltar no tempo para a noite em que se conheceram graças a uma cabine de fotos. Mesmo mudando uns pequenos detalhes, não deixa de ser exatamente a MESMA sinopse de “Questão de Tempo” que, mesmo sendo piegas, é bonitinho. Pra ser sincera, essa história é tão velha que é difícil falar mais sobre ela. A falta de originalidade não tem limites, né mesmo?

“Sorria! Você está sendo um mala!”

O roteiro é bem fraco e chega a fazer o filme parecer um seriado da geração Nutella do Disney Channel, mas com palavrões, piadas de sexo e bebidas. Ah! Falaram que tem um plot twist, mas é a parte mais previsível. Vi o filme com a minha irmã mais nova e, de primeira, ela sacou qual era. Não foi nada difícil. Por outro lado, se quiser se divertir (ou pelo menos tentar), o filme se esforça em arrancar umas risadas. Boa sorte.

“Tá ouvindo isso? É o som do clichê.”

Temos aqui mais um caso pro grupos dos esquecidos, sessão ruim. No futuro, quando eu estiver com minha própria família (ou “Núcleo do Sujeito”, como diria minha mãe) e a gente tiver que escolher um filme pra assistir, esse não vai ser o primeiro a brotar na minha mente. Simples assim.

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