Crítica: My Hero Academia (Boku no Hero Academia) - Episódio 41: Kota
Como já é a praxe aqui do MetaFictions em nossos reviews de episódios de séries, teremos spoilers do episódio e da série inteira no texto a seguir.
My Hero Academia segue com seu 3o episódio desde a sua volta na 3a temporada, mas ainda não mostrou a que veio. Fazendo um episódio recap e os outros dois com pouco desenvolvimento, a série anda a passos de tartaruga. Continuamos com a turma A e agora também a B treinando para desenvolver as individualidades enquanto a Liga dos Vilões começa a agir.
Vale destacar algumas coisas interessantes. A principal foi o pouco do desenvolvimento do personagem que dá nome ao episódio, o Kota. Ele é como se fosse a negação daquilo tudo que os alunos representam: o mundo dos super-heróis. Ele vai além da indiferença às individualidades e seus portadores, ele nutre desprezo por aqueles que optam em exibir seus poderes para o mundo. Certamente que sua visão está ligada ao seu passado traumático e a perda de seus pais super-heróis. Provavelmente teremos um desenrolar maior nos próximos episódios dessa postura e da relação dele com Midoriya que começa a florescer, vide que a visão deles é completamente antagônica uma a outra.
Finalmente reapareceram os alunos da turma B, mas eles não tiveram qualquer papel importante e continuam apenas como pano de fundo para impulsionar aqueles alunos da turma A que não possuem rival dentro da própria sala. Alguns desses personagens são super carismáticos e com individualidades peculiares, mas ainda assim não há qualquer aproveitamento desse potencial. No entanto, fica difícil imaginar como 40 personagens possam ser trabalhados simultaneamente sem prejudicar o protagonismo da tríade Midoriya, Todoroki e Bakugo. Isso sem falar nos professores e a União dos Vilões. O grande problema talvez seja apresentá-los como um fan service para aqueles acompanham o mangá, deixando quem assiste ao anime com esse gostinho de quero mais.
O anime até tenta mostrar (e falha) o desenvolvimento de cada um da turma A, com o treinamento para aumentar a individualidade como se fosse um músculo. Apesar de gostar do conceito, fico me perguntando como algumas individualidades podem ser desenvolvidas quando não ligadas ao desempenho físico. Mesmo tendo explicação MUITO breve, não pude deixar de levantar a sobrancelha em alguns casos.
O que parecia ser mais um episódio para encher linguiça, com a competição de sustos entre turmas durante a noite se valendo da individualidade como um treinamento de como usá-las de forma criativa, promete virar um verdadeiro campo de batalha após uma facção da União dos Vilões, o Esquadrão de Ações de Vanguarda, atacar o campo no meio da noite. Quando parecia que o anime ia ficar bom, acabou. A impressão que ficou é que esses 3 episódios podiam ter sido condensados em apenas 1.
Agora é esperar para ver se 2 professores, 4 ajudantes e 40 alunos darão conta de 7 vilões com poderes ainda desconhecidos, mas que prometem.
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