Crítica: My Hero Academia (Boku no Hero Academia) - Episódio 40: Wild, Wild Pussycats

Como já é a praxe aqui do MetaFictions em nossos reviews de episódios de séries, teremos spoilers do episódio e da série inteira no texto a seguir.


Mais um dia de aula, caros otakus. E parece que estamos naquela 1a semana em que nada acontece. Vamos pra escola, reencontramos a galera, os professores estão de boa, só falando o que vai rolar durante o ano. Boku no Hero começa de fato hoje (vide seu primeiro episódio ser um recap). E, assim como na 1a semana na escola, o anime apenas apontou para onde prosseguiremos durante a temporada nos seus 25 episódios.

Antes de explorarmos o que aconteceu hoje, gostaria de esclarecer aqui uma questão que me fizeram mais de uma vez. Não, eu nunca li o mangá de My Hero Academia. Digo isso pois todos que leram/leem falam que esta temporada será, provavelmente, caso os arcos sejam fiéis ao material fonte, a melhor de todo o anime. Com a exceção de “Mob Psycho 100” (que é MUITO, MUITO BOM), eu apenas leio mangás que não foram adaptados para o formato televiso serial. Como há uma grande tendência dos animes serem fiéis aos seus respectivos mangás, eu não vejo muita necessidade em saber o que virá pela frente. Costumo ler também quando sei que o mangá é referência no gênero, mas a adaptação negligencia muito de seu lore, caso do “Gantz“. Então eu gosto de me reservar surpresas enquanto assisto aos animes e assim será com Boku no Hero.

Yeah!!!! Concordamos com você, Fields!

O episódio 40 apresentou apenas 2 amostras, sendo que uma pouco explorada, do que nos aguarda. A mais importante, com a cena inicial e pós crédito, foi a União dos Vilões se preparando para algo grande contra os heróis. Dessa vez parece algo bem menos direto se compararmos ao ataque à escola de super-heróis e que envolverá toda uma nova gama de vilões. Ficamos ainda às cegas sobre como e quando, mas ficou evidente que os executores serão de um nível de individualidade sem precedentes.

Apesar de gostar bastante da dinâmica da série – e aqui ela, como todas as outras sobre super-heróis, cai nos mesmos clichês -, por que são os vilões que possuem os melhores designs de fantasias, as melhores concepções físicas e os poderes mais interessantes? Um exemplo claro é o Tomura Shigaraki, um dos líderes da União dos Vilões. Há uma tendência de atribuir poderes “degradantes”, como o de apodrecer tudo o que se toca ou lamber sangue para ganhar algum atributo, ao mal. Assim como visuais sujos e desleixados, cores escuras e frias para seus ambientes e aparência. Fora que eles têm as filosofias de vida mais radicais e interessantes. Apesar de My hero Academia ser um anime representativo clássico desse universo do bem contra o mal, gostaria de ver algumas quebras de expectativas quanto a isso.

Oi. Eu sou foda.

E para combater esses vilões fodásticos de nível superior temos os alunos da turma 1A fazendo um acampamento de verão. Para vocês terem certo entendimento, diferente daqui no Brasil, onde os pais colocam seus filhos nesses acampamentos durante as férias para não ter que ficar com crianças e adolescentes perturbando em casa 24h, em Boku no Hero os alunos escolhem ir para se aperfeiçoar como heróis. E como um acampamento de verão os ajudará a enfrentar esses vilões? Como apontou o professor mais desleixado (que até poderia ser um vilão, hein?) da escola, Eraserhead, a ideia do acampamento é melhorar a individualidade, vide que a resistência e as técnicas já apresentaram melhoras significativas após 3 meses (no Japão existem 3 períodos de férias escolares). Muito provavelmente veremos nos próximos episódios um ganho de poder desses alunos, que fatalmente enfrentarão esses novos e poderosos vilões.

E vem cá… para que apresentar alunos da turma 1B e não usá-los no episódio? Caso você tenha lido o mangá, não responda.

Minha ansiedade pelo próximo episódio.

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