Crítica: Turismo Macabro (Dark Tourist) - 1ª Temporada
Nada melhor do que viajar, né? Pura diversão! Mas quando uma pessoa não pode/consegue e fica no maior tédio, com a bunda afundada no sofá, ela liga a TV, assiste a um programa de viagens e pensa: “Caraca! Vai que eu recebo dicas do que fazer em tal lugar e época”. Alguns gostam de ir pra vários lugares e fazer atividades um pouco fora do comum, mas outros levam isso ao extremo. Se você é desses que curte uma boa exagerada ou é só muito corajoso, Turismo Macabro pode lhe dar umas sugestões.
O jornalista David Farrier (diretor do documentário “Tickled”, indicado aqui em um dos nossos Garimpos Netflix) é um cara totalmente poha-loka que viaja pra certos locais e segue uma programação “inusitada”, servindo apenas para aqueles de muita coragem e estômago (ou quem sabe remédios). Caso não tenha nenhum desses, lá vem o trauma! Seu itinerário envolvia cada loucura, desde entrevistar o matador favorito do Pablo Escobar a nadar em um lago formado a partir de uma explosão nuclear. A lista é longa e tem coisas mais loucas dentro dela. Sem dúvida, não é o tipo de turismo que eu faria, mas eu me diverti vendo o apresentador se meter em cada “emboscada”, apesar de ter rido de nervoso muitas vezes.
Apesar de divertida, a série tem alguns problemas. E o fato de que certos programas são bem estúpidos, surpreendentemente, não é um. O que mais me incomodou foi a atitude tomada por David diante de parte das situações. Ele costumava ser muito “parcial” e, por causa disso, fazia o programa parecer mais sensacionalista do que já é. Mas se essa era a intenção, tudo bem. Além disso, acredito que pessoas muito supersticiosas e/ou religiosas podem ter muito a dizer sobre o programa. Como não sou nenhuma das anteriores, minha reação foi só isso: “ok”.
A credibilidade de tudo o que é mostrado é bem questionável, mas se você gostou de alguma loucura apresentada e tem interesse em entrar nessa onda, não vou (e nem devo) te julgar. Só cai dentro e boa sorte!!
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