Crítica: Wildcats - Marchando para o Futuro (Marching Orders)
Sabe aquele aviso de “qualquer semelhança com alguém ou alguma coisa da vida real é mera coincidência”? Pois é. Se você achava que os Wildcats raiz, teoricamente, eram o time de basquete da trilogia “High School Musical”, achou errado, otário! Na verdade, o nome vem de uma banda universitária propriedade da Bethune-Cookman University e a base de Wildcats – Marchando para o Futuro, uma série original da Netflix que tenta se vender como documental quando mais parece um reality show.
Uma banda que participou do filme “Drumline” e já se apresentou em alguma edição do Super Bowl parece ter uma história interessante para contar. O que ganhamos no final é uma execução mal feita de algo que poderia ser um sucesso, porque existe gente interessada nesse assunto. Também me decepcionei por falarem pouco do histórico tanto do grupo quanto da universidade e aprofundar esses conceitos e, ao invés disso, focaram em sua jornada até uma batalha de bandas em Charlotte, NC. Não é uma ideia ruim, mas acredito que desperdiçaram outra com potencial muito maior.
Certos momentos na série parecem ser muito artificiais e a pior parte de tudo é a maneira em que os integrantes são apresentados. “Estereótipo” é a definição certa de cada “personalidade” e o ambiente típico de filmes de fraternidade (adicionando um leve índice de bom senso), fazendo o conjunto parecer uma versão classuda de “Step Sisters” (simplesmente o filme de pior avaliação do história do MetaFictions). Essa comparação não faz esse soar melhor, mas traz uma impressão ruim ao recente lançamento da Netflix.
Apesar de semi-verídica, já que as relações entre os integrantes não parecem nada críveis, a duração por episódio (13 minutos no máximo) faz o nhê-nhê-nhê ser aguentável. E mesmo que ele tire o foco do que, provavelmente, era a proposta inicial, tem como não querer socá-los. Foi quase impossível pra mim, mas resisti bravamente.
Leave a Comment