Crítica: Fate/EXTRA Last Encore - 2a Temporada

Ainda em julho desse ano, a NETFLIX liberou a 1a temporada de Fate/EXTRA Last Encore. Nós, até um pouco receosos por motivos explicados na crítica (que eu recomendo fortemente que você leia antes de continuar), topamos entrar no mundo de Fate pela 1a vez e lá tivemos certas decepções e desejos de uma continuação que amarrasse tudo bonitinho. Atendendo aos nossos anseios, chegou à NETFLIX hoje a 2a temporada.

Contudo, antes de adentrarmos no que foi apresentado, é importante ressaltar o timing dessa estreia e seu formato. Em vez dos usuais 10 ou 12 episódios, tivemos apenas 3, mostrando que os produtores queriam apenas amarrar as pontas soltas e dar um desfecho no que ficou em aberto. Considerando também que apenas 6 meses separam os dois lançamentos (no Japão e 4 meses no ocidente), fica claro que um esforço muito grande foi feito para entregar o quanto antes essa boia salva-vida para a 1a temporada que estava se afogando em críticas ruins.

Caso você esteja a procura de respostas simples, prepare-se para se decepcionar. Essa temporada continua tão ou mais confusa do que a anterior, além de conseguir em apenas 3 episódios te dar uma enroladinha em seus momentos finais. Desta vez estamos no último estrato, controlado por Leonardo Harwey, um respeitado e sonhador ser humano que dominou a Guerra do Cálice Sagrado, reinando nesse mundo por mil anos. Enojados com a sua postura de desdém com a humanidade e motivados a colocar em ordem o sistema SE.RA.PH, nosso performer e sua serva vão em busca da vitória para a salvar a raça humana da extinção. Nessa temporada também conhecemos o NPC máximo que controla SE.RA.PH e que lembra muito o Arquiteto de “Matrix”. Porém, em vez de uma conversa filosófica, somos brindados com uma crítica de como o ser humano destrói o planeta e como aquele mundo virtual deveria ser reflexo do mundo real, dando aí um forçada de barra para conseguir corroborar a existência desse mundo virtual.

Em resumo, esses 3 episódios são uma literal extensão da 1a temporada, funcionando muito mais como um OVA do que uma nova entrada na série. Mesmo não sendo um primor, foi satisfatório. A animação foi bem feita – inclusive nas cenas de luta que deixaram a desejar anteriormente -, tivemos conclusão para quase todos os personagens e, por mais que eu não tenha apreciado as grandes revelações, elas foram impactantes no que tange a totalidade da obra. Agora é esperar para ver onde iremos no universo Fate.

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