Garimpo NETFLIX
O Garimpo é um quadro do MetaFictions no qual indicamos toda semana 3 bons títulos disponíveis nas maiores plataformas de streaming. Clique aqui para conferir os anteriores.
Hoje apresentaremos 3 obras do catálogo da NETFLIX bem diversas. Uma história verídica de tirar o fôlego com nomes relevantes no mercado cinematográfico, um scifi um pouco pesado com um ator que não vive o auge de sua carreira e um crossover de duas franquias de animes consagradas no meio otaku.
Não esqueça de deixar nos comentários o que acharam das indicações e siga-nos nas redes sociais para descobrir pérolas das principais plataformas de streaming e ficar por dentro dos lançamentos do cinema e da NETFLIX.
– A Travessia (The Walk), de 2015, dirigido por Robert Zemeckis.
Robert Zemeckis é um nome bem reconhecido no meio holywoodiano, seja produzindo, dirigindo ou escrevendo inúmeros filmes que certamente você conhece. Dentre esses os que mais se destacam são a trilogia “De Volta para o Futuro” (constante do nosso Top 10 – Filmes de Ficção Científica), o “Náufrago”, “Contato” (no nosso Top 10 – Filmes de Aliens), “A Morte lhe Cai Bem”, “Forrest Gump: o Contador de Histórias” – longa que rendeu seu único Oscar como diretor – e várias animações prestigiadas.
Aqui em A Travessia, Zemeckis mostra toda a sua competência na escrita e direção, deixando a sua marca registrada do início ao fim. Como nos longas supracitados, temos uma história envolvente contada de forma agradável com momentos tensão de tirar o fôlego. Além disso tudo, o filme conta com um protagonista magnético interpretado por Joseph Gordon-Levitt (clone do Heath Ledger na minha opinião) em uma história verídica. Acompanhamos um dos maiores feitos do equilibrismo (?) perpetrado pelo francês Philippe Petit, que ousou cruzar em um cabo no último andar a distância entre os dois prédios do World Trade Center lá na década de 1970.
É uma obra relativamente grande (2h03min), mas com certeza você não sentirá o tempo passar até chegar a parte derradeira… quando o tempo para.
– Agente do Futuro (Autómata), de 2014, dirigido por Gabe Ibáñez.
O pessoal aqui do MetaFictions gosta mesmo é de sci-fi e terror (confira os links abaixo). Produzimos todo tipo de material e vemos quase tudo que sai desses gêneros com muito gosto. Contudo, eventualmente, surgem longas que dividem opiniões na redação e Agente do Futuro é um deles. Em 1o lugar, ele não é um filme para qualquer um. Seu ritmo é um tanto descompassado e o conteúdo é para quem curte muito a questão da inteligência artificial consciente de si.
No longa acompanhamos Antonio Banderas interpretando Jacq, um agente que investiga robôs violando códigos de conduta. Em um caso muito fora do normal, Jacq tenta entender um relato de destruição (ou assassinato dependendo de que lado da balança você está) de um robô que estava se auto reparando, o que viola uma regra fundamental da conduta robótica, já que isso requer ciência de sua própria existência. Daí começa um processo investigativo que o leva a conviver com um grupo de robôs em uma jornada perigosa e sem volta, que muda a sua percepção da realidade.
Garimpo Netflix: Sci-Fi
Garimpo Netflix: Sci-Fi 2
Top 10 – Filmes de Ficção Científica
– Cyborg 009 vs Devilman, de 2015, dirigido por Jun Kawagoe.
https://www.youtube.com/watch?v=NiBDiAymHDo
Segue uma animação japonesa bem curtinha (3 episódios apenas), com cenas de ação muito bem orquestradas e que mistura dois universos completamente distintos. De um lado temos a história que envolve muita tecnologia e um sci-fi maroto da franquia “Cyborg 009” e do outro lado temos o misticismo em uma obra demoníaca, repaginada esse ano, do excelente “DEVILMAN: crybaby“.
Antes de tudo valem duas ressalvas. A 1a – e mais óbvia – é que você não precisa ter visto nenhuma das obras para entender esse pequeno arco, mas caso você conheça a satisfação será maior. A 2a ressalva é referente ao Devilman. Embora aclamado pela crítica (incluindo pela gente aqui do MetaFictions), a sua regravação gerou um certo conflito com fãs mais ardorosos da série original. Caso você seja um desses, saiba que o Devilman que temos aqui não é o da versão de 2018.
De forma até surpreendente, vide o curto tempo de exibição, acompanhamos duas narrativas. A mais interessante e que não envolve os respectivos protagonistas segue o conluio entre os demônios e os ciborgues da nova geração (e do mal) para derrubar os obstáculos que estão no caminho da dominação global. Enquanto isso, acompanhamos os protagonistas que não conseguem ver muito além da aparências e do contexto do seu mundo, provocando conflitos quando deveriam estar se ajudando.
É uma obra muito simples e introdutória. E faça o favor de assistir todos os episódios de “DEVILMAN: crybaby” na NETFLIX.
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