Crítica: Frozen II
Let it Go. Livre Estou. Fuck It All. Não importa qual versão você escutou primeiro. A música mais famosa da animação “Frozen” foi um dos maiores sucessos da última década, assim como o filme em si. Com uma bilheteria mundial acima de 1 bilhão e uma série de produtos derivados (de curtas e brinquedos a uma adaptação na Broadway), Valdisnei e seu camundongo quebram um antigo tabu e entregam uma sequência de princesa com alto nível e tão bom quanto seu antecessor. Frozen II fez a espera de seis anos valer a pena.
Depois de aprender a controlar seus poderes de inverno, a rainha Elsa (voz original de Idina Menzel/Taryn Spzilman na versão brasileira) finalmente vive uma vida normal ao lado de sua irmã, Anna (Kristen Bell/Érika Menezes). Tudo parece tranquilo para as duas, até que a mais velha escuta uma voz lhe chamando. Ligando a voz ao passado de seus pais, as irmãs saem do reino de Arendelle, ao lado de Kristoff (Jonathan Groff/Raphael Rossatto), Olaf (Josh Gad/Fábio Porchat) e Sven, e partem para uma floresta misteriosa com o objetivo de descobrir mais sobre seus pais e a origem dos poderes de Elsa. Com personagens novos e uma trilha sonora contagiante, essa linda animação prova ser uma das sequências mais maduras da Disney, indo além do tradicional turbilhão de emoções.
Jennifer Lee acerta de novo no roteiro e quebra a maldição das sequências ruins para filmes de princesa do estúdio, sendo também a primeira a ser lançada nos cinemas ao invés de diretamente em vídeo. Aqui, ela entrega uma trama com mais carga emocional e grande evolução de seus personagens, sem perderem sua essência e adicionando a seus arcos iniciais. O retorno do quinteto maravilha era bastante aguardado pelo público e não decepcionou. Apesar de já terem aparecido em curtas e outras “encarnações”, como “Wi-Fi Ralph”, foi aconchegante matar a saudade por 1 hora e 43 minutos e ouvi-los novamente. Ambas as dublagens estão de parabéns e gostaria de mandar um abraço para o Raphael Rossatto (voz nacional do Kristoff), que, além de arrasar dublando e manda um beijo pra minha priminha, esteve comigo durante a pré-estreia e aguentou todas as vezes em que chorei de rir, urrei de tanto chorar e fiquei à beira do meu assento. Minha versão de 11 anos tietou muito. Além disso, parabéns para quem traduziu as músicas de Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez. Encaixaram demais com o contexto em que eram introduzidas.
Preparem-se para uma avalanche de diversão (ba-dum-tss) e não esqueçam de levar a família e alguns pacotes de lencinhos. Começar 2020 em boa companhia dentro e fora das telonas será uma experiência muito agradável. O frio não vai mesmo te incomodar não só por causa do verão, como também pela satisfação calorosa que “Frozen II” lhe dará.
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