Garimpo Netflix #61
O Garimpo é um quadro do MetaFictions no qual indicamos toda semana 3 bons títulos disponíveis nas maiores plataformas de streaming. Clique aqui para conferir os anteriores.
O garimpinho dessa semana tem mais diversidade do que os blocos de carnaval do Rio de Janeiro. Começamos com um filme inspirado em eventos reais sobre a criação de um gigante do fast food, depois passamos para um belo longa independente e finalizamos com um anime que alcançou grande prestígio em 2018.
Deixe seus comentários e sugira temas para novos Garimpos aí embaixo. Sem mais delongas, vamos nessa.
– Fome de Poder (The Founder), de 2016, dirigido por John Lee Hancock
Existem duas coisas certas na vida: que você vai morrer e que você vai pagar imposto. Diria eu, contudo, que há uma 3a coisa… que você já comeu num McDonald’s. Aproveitando que ao citar essa famosa rede de fast food, a fome ou o desprezo despertou dentro de você, aproveite e confira Fome de Poder, longa que conta a história de como essa rede se difundiu pelos EUA.
Com uma bela atuação de Michael Keaton, acompanhamos os meandros que levaram uma simples ideia de organização interna de uma cozinha a se difundir de tal forma que passou a ser padrão da indústria e a se popularizar a ponto de se tornar uma das marcas mais famosas do mundo. É um bom filme que vai te deixar se sentindo mal moralmente, mas pelo menos sem estar estufado e arrotando Coca.
Confira a crítica na íntegra.
– Mulheres do Século 20 (20th Century Women), de 2016, dirigido por Mike Mills
Mulheres do Século 20 é um sublime longa sobre como uma mãe libertária cria seu filhote no final dos anos 1970. Dividindo a sua casa/albergue com outras duas mulheres e um homem, vemos o adolescente sob conflito de geração com sua mãe que o deixa receber forte influência daqueles que habitam seu lar.
Esse é um filme belo, leve e que prova que somos filhos da nossa geração, não dos nossos pais.
Confira a crítica na íntegra.
– Cells at Work (Hataraku Saibou), de 2018 – , 1 Temporada, dirigido por Suzuki Kenichi
Por falta de melhor definição, Cells At Work é uma versão oriental estendida e melhor de “Osmose Jones”. Aqui acompanhamos essencialmente duas células. Um glóbulo vermelho que leva oxigênio de um lado para outro no corpo, mas que é perdida, e um glóbulo branco que defende o corpo de infecções (nossa… aprendi ciências vendo anime).
Sendo visualmente muito mais impactante do que sua contraparte americana e muito mais aprofundado em termos de conteúdo, ao ponto de receber elogios de epidemiologistas e oncologistas, Cells at Work talvez seja o anime mais pedagógico indicado aqui até hoje.
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