Garimpo Netflix #78

O Garimpo é um quadro do MetaFictions no qual indicamos toda semana 3 bons títulos disponíveis nas maiores plataformas de streaming. Clique aqui para conferir os anteriores.

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Quando você dá um Google sobre o número 7, os resultados que retornam remetem ao mágico, ao sagrado, à perfeição, à totalidade do Universo. Curiosamente, esse número está associado tanto ao sagrado quanto ao profano em várias culturas, e no Cinema não é diferente. Você já deve ter notado a enorme quantidade de títulos que carregam o número 7 e aqui separamos para você 3 bons exemplos disponíveis na Netflix para seu deleite. Aproveite!

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– Sete Dias Sem Fim (This Is Where I Leave You) de 2014, dirigido por Shawn Levy

O último desejo do patriarca de uma família de 4 filhos era que sua família de origem judaica respeitasse o ritual da Shiva, que consiste basicamente em reunir todos numa casa para receber as condolências de sua morte. Mas aqui estamos falando de uma família absolutamente heterogênea e com inúmeras feridas abertas, o que tornará o ritual fúnebre uma verdadeira lavação de roupa suja e demonstrações inesperadas de afeto.

Com atuações bem construídas de um elenco azeitadíssimo (que conta com Jane Fonda, Adam Driver, Jason Bateman, Tina Fey, dentre outros) e um roteiro que diverte com um humor cortante ao mesmo tempo que emociona, esse Sete Dias Sem Fim merece bastante ser visto.

– Sete Minutos Depois da Meia Noite (A Monster Calls), de 2016, dirigido por J.A. Bayona

Devo avisar que uma tristeza pungente atravessa esta bela adaptação do romance homônimo de Patrick Ness. Este é um filme sobre a jornada do luto, no caso o de um menino de 13 anos, Conor (numa excelente atuação de Lewis MacDougall) pela perda de sua mãe numa longa e dolorosa batalha contra o câncer.

Nesse momento complicado de sua vida, Conor buscará auxílio na figura de uma árvore que encarna uma espécie de espírito pagão antigo. Esse “monstro” do título original o visita pouco depois da meia-noite com a promessa de três histórias, narradas com o auxílio de fascinantes animações, em troca de uma quarta história, aquela que Conor não quer contar ou viver.

Uma adorável pérola no catálogo da Netflix para os amantes do bom cinema. Assista!

– O Milagre na Cela 7 (Miracle in Cell Nº 7), de 2019, dirigido por Mehmet Ada Öztekin

Pensar na origem desse filme é pensar em algo bem fora dos padrões do que estamos acostumados a ver por aqui. Esse é um remake turco de uma obra sul-coreana de mesmo nome. Somente a Netflix para nos oferecer esses títulos fora dos grandes circuitos e que tanto tentamos garimpar e trazer pra você aqui neste quadro.

Ele conta a história comovente sobre o amor entre um pai com doença mental. Mehmet (Aras Bulut İynemli), que é injustamente acusado de assassinato e sua jovem filha. A vida de ambos é virada de cabeça para baixo quando ele é condenado à pena de morte por um crime que não cometeu.

Não há nada de muito original aqui e, em que pese um apelo quase onipresente para fazer o expectador se debulhar em lágrimas, a construção da inocência dos personagens e o carinho entre eles é algo que contagia inegavelmente. Vale a sua atenção.