Garimpo Amazon Prime Video #8: Sexo

O Garimpo é um quadro do MetaFictions no qual indicamos toda semana 3 bons títulos disponíveis nas maiores plataformas de streaming. Clique aqui para conferir os anteriores.


Mês passado, quando publiquei o Garimpo Netflix: Amor, já tinha em mente publicar o meu próximo garimpo focando na Amazon, com o mesmo tema.

Como meus títulos se mantiveram e considerando que, muitas vezes, amor e sexo se mesclam ou se confundem, resolvi bancar o apelo publicitário e nomear Garimpo. No entanto, lembro que não é um anúncio mentiroso. Em todos os filmes aqui presentes (uns muito mais do que outros) há o elemento sexo em foco. Eu só queria ser um tanto mais romântico do que o mundo plástico que eu vivo… mas forças ocultas me impedem.

Duas obras americanas e uma série mexicana irão satisfazer suas necessidades cinematográficas, amorosas ou… ou qualquer coisa que precise esta semana.


Apenas um Garoto em Nova York (The Only Living Boy in New York), de 2017, dirigido por Marc Webb

Tal qual o Garimpo Netflix: Amor que iniciara (e tivera em sua capa) com um filme estrelado pelo excelente ator Callum Turner, aqui repito a dose: Apenas um Garoto em Nova York é um filme sobre muitas camadas da essência humana mais simples. Callum, na pele do personagem Thomas Webb, é um escritor wannabe, apaixonado por sua amiga (que não está muito na dele) e sofre a pressão de um pai, dono de uma grande editora de livros, que quer tirá-lo desse caminho.

Perdido e tentando se encontrar enquanto ser humano, experimentando sabores e dissabores da vida, Thomas Webb começa a se envolver com a lindíssima amante de seu pai, Johanna (Kate Beckinsale). A mistura de sentimentos, sensações e emoções vão esculpindo o garoto perdido, enquanto tenta encontrar seu caminho.

Uma história sincera e sutil sobre os principais sentimentos que compõem qualquer ser humano, dia a dia.

Um Amor do Passado (Brampton’s Own), de 2018, dirigido por Michael Doneger

Se você vir a capa desse filme ou, talvez, o trailer dele, é bem capaz que desista na hora e ainda venha aqui me deixar um palavreado bem convidativo. Mas essa “publicidade” aparente esconde uma profunda história em suas entrelinhas. Isso porque ele tem toda a cara de um romance mela-cueca como todos já vistos antes. No entanto, passa longe de ser isso e tão somente isso.

Dustin (Alex Russell) é um jogador de baseball, da liga inferior, que se aposentara após perseguir avidamente esse seu sonho e falhar. Muito novo, mas já velho para almejar algo a mais como atleta, o rapaz retorna a sua pequena cidade natal, onde antigas feridas são reabertas, em especial a antiga relação amorosa que havia sacrificado pelo sonho que não dera certo.

Essa nova jornada de revisitas de Dustin irá sofrer um grande impacto quando a chama antiga e reacesa de seu amor pode ser apagada, uma vez mais, pela insistência de quem quer buscar ser o que sempre desejou.

O Jogo das Chaves (El juego de las llaves), de 2019, criado por Marisa Quiroga

Esta série mexicana pode causar sensações parecidas, mas mais intensas do que o atual badalado “Desejo Sombrio“. Não só porque vem do mesmo país ou porque tem na personagem principal a maravilhosa Maite Perroni, mas, sobretudo, porque o elemento sexual aqui é muito mais evidente do que na série da Netflix.

Um grupo de amigos casados há muito, enfrentando problemas simples ou sérios em seus casamentos/relações, reencontra um amigo das antigas que namora um cocota novinha com a mentalidade super pouco tradicional. Em uma dessas resenhas da galera, a garota desafia o grupo a participar do jogo das chaves: as mulheres colocam suas chaves em um pote e os homens retiram, às cegas, os objetos. De quem for o carro, eles vão lá e “pá”, dão uma transada marota e sem compromisso com o sorteado. A única regra é que esses encontros só podem acontecer durante o jogo das chaves e ninguém pode se apaixonar por ninguém.

Adriana (Maite Perroni), antiga paixonite do camarada que namora a cocota, consegue fazer a cabeça do marido e das amigas para participarem dessa parada louca. É óbvio que o resultado é uma doideira só: sexualidades reveladas, paixões escondidas se descobrindo e certezas antigas consolidadas.

Uma história divertida, sensual e bem “animada” de se ver traz muito mais à reflexão do que sugere sua sinopse.

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