Crítica: Emily em Paris (Emily in Paris) - 1a Temporada

Aaaaah, Paris. Cidade das Luzes, do amor e berço de lugares e monumentos icônicos, do Rio Sena à famigerada Torre Eiffel. Não falta o que fazer na capital francesa, e a lista de projetos que se passam lá é tão longa quanto a sua quantidade de queijos. E na sexta-feira, dia 2 de Outubro, a Netflix adicionou ao seu catálogo uma série bem-humorada, apesar dos clichês. De Darren Star (criador do sucesso “Sex and the City”), prepare-se para se divertir com Emily em Paris.

Por 10 episódios de cerca de 25 minutos, acompanhamos Emily Cooper (Lily Collins), funcionária de uma agência de marketing que é enviada para trabalhar na empresa parceira, localizada em Paris, e trazer um olhar americano aos seus novos colegas de trabalho. Além do fato de que a jovem não fala um pingo de francês, seu approach ao novo emprego está longe de ser o melhor, porém, a série não deixa de ser divertida, apesar dos inúmeros clichês relacionados à cultura francesa e a personalidade levemente problemática de Emily.

Devo confessar que, assim como alguns aspectos da série, os pontos negativos são batidos. A trama e roteiro não são originais, o desfecho “sem desfecho” não ajuda quem curte uma boa e definitiva conclusão e espectadores franceses disseram estarem ofendidos pela maneira como seus costumes são representados. Honestamente, eles estão fazendo o clássico mimimi, já que são sempre representados do mesmo jeito em produções FRANCESAS. Reclamem menos, s’il vous plaît. Em compensação, o público é preso pela adorável Lily Collins no papel da personagem titular, uma jovem carismática e decidida em certos aspectos. Fãs de “Sex and the City” a acusaram de ser uma cópia barata de Carrie Bradshaw, mas discordo. Emily Cooper é sua própria pessoa e apesar de sua personalidade e ações serem questionáveis em certos momentos, ela tem seus pontos altos, e não estou falando só de seu guarda-roupa. Também destaco Ashley Park como Mindy Chen, a nova amiga de Emily, Philipine Leroy-Beaulieu como Sylvie, a versão francesa da Miranda Hillard (de “Diabo Veste Prada”), e Lucas Bravo como Gabriel, o vizinho GATÉSIMO de Emily. Que homem mais lindo, ooh-lah-lah. Fecho tudo isso com minha parte favorita: como abordaram o universo do marketing. Tive aulas de publicidade semestre passado e me senti a pessoa mais inteligente do mundo quando mencionavam fatores do ramo.

Longe de perfeito e às vezes agonizante, mas leve, divertido e sem te deixar com a consciência pesada. Se procura algo para esfriar a cabeça e fácil de maratonar, Emily em Paris é uma boa pedida. Risadas, vergonha alheia e leveza são garantidas. Pegue uma máscara, fique em casa, assista e au revoir!

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