Crítica: Filmes que Marcam Época: Natal (The Holiday Movies That Made Us) - Temporada 1
Então, é natal. E o que você fez? O ano termina. Tô pobre outra vez. Estou ciente de que essa não é a letra certa da eternamente repetida música da Simone, mas isso é irrelevante. Quem com certeza não ficou pobre (seja financeiramente ou não) foram os clássicos amados cujos bastidores são explorados no especial de Natal de Filmes que Marcam Época.
Seguindo a mesma estrutura de seu “criador”, o especial consiste de dois episódios falando sobre o processo de criação e produção de dois filmes de natal favoritos do público: “Um Duende em Nova York” e “O Estranho Mundo de Jack”, apesar desse também se aplicar para o Dia das Bruxas. As inúmeras surpresas que surgiram durante a produção dos longas resultaram em pérolas que, caso ausentes, fariam com que ambos não fossem os sucessos que são hoje em dia.
No primeiro capítulo, vemos o desenvolvimento turbulento do clássico de natal sobre um “crianção” que descobre ser humano após ser criado por duendes no Polo Norte desde o dia que nasceu. Por causa disso, ele vai até Nova York para encontrar seu pai humano. Claro que o sucesso instantâneo do filme se deve a Will Ferrell, por imortalizar o personagem Buddy Hobbs, e o carinho e dedicação por trás da direção de Jon Favreau, à época inexperiente como diretor, mas dois nomes merecem o reconhecimento devido: o produtor Jon Berg, por acreditar que Ferrell seria uma boa escolha e ter fé no roteiro de Dave Berenbaum. Ele criou uma história tanto de natal quanto de um filho buscando conectar-se ao seu pai, tudo com muito humor, sentimentalismo, magia e emoção.
No segundo episódio, aprendemos sobre o surpreendente processo de criação da história do rei da Cidade do Halloween que tenta trazer o natal para sua terra. Além de relembrar que foi Henry Selick que dirigiu e não Tim Burton, apesar dele ter criado este universo maluco com personagens peculiares, descobrimos que tudo começou quando Burton ainda era um estagiário de animação dos estúdios. Também aprendemos que o compositor Danny Elfman não tinha experiência com trilha sonora antes deste projeto e que o roteiro foi por sua namorada da época, Caroline Thompson, baseado nas músicas compostas por Elfman. Os resultados disso e outras loucuras que vieram pelo caminho incluem uma longa parceria entre Burton e o vocalista da banda Oingo Boingo e o status de cult, após encontrar muito sucesso no Japão 13 anos depois de sua estreia original.
Apesar de querer que abordassem mais filmes do gênero, devo dizer foi muito divertido assisti-lo e ganhei muitas curiosidades. Só precisa de uma hora e meia do seu dia e pronto! Você aprenderá sobre essas dois clássicos e poderá compartilhar o que aprendeu com seus entes queridos. Feliz Natal e boas férias, cinéfilos!
Leave a Comment