Garimpo Netflix #105

O Garimpo é um quadro do MetaFictions no qual indicamos toda semana 3 bons títulos disponíveis nas maiores plataformas de streaming. Clique aqui para conferir os anteriores.


Existem astros hollywoodianos que são pétreos na sua função de atrair público para filmes blockbusters. Contudo, existem dois casos em que a sua presença não alça o longa ao status de filme pipoca badalado e que são os motivos de existência desse quadro: obras alternativas e obras “flopadas”, seja por uma janela ruim de lançamento, seja por não ter caído nas graças do público por alguma razão.

Eis que humildemente apresento à vocês 3 obras que juntas são uma constelação de astros de grosso calibre em filmes que não foram aquele sucesso estrondoso. Preparem a pipoca e divirtam-se.


– O Procurado (Wanted), de 2008, dirigido por Timur Bekmambetov

Cá estamos com James McAvoy, Angelina Jolie, Morgan Freeman e um Chris Pratt ainda desconhecido num filme de ação que passa longe dos princípios básicos da física newtoniana. Wesley é uma camarada pacato que sofre com sérios ataques de ansiedade numa vida de trabalhador daquelas bem clássicas, passando o dia num cubículo no escritório com um chefe filho da puta enchendo o saco.

Eis que Fox joga uma tonelada de informações no garoto e recruta-o para uma guilda de assassinos lendários que segue missões dadas pelo universo. Começa aqui uma montanha-russa de cenas de tirar o fôlego, com tiroteios intensos em cenas impossíveis e igualmente divertidas.

– Máquina de Guerra (War Machine), de 2017, dirigido por David Michôd

A guerra do Afeganistão é o conflito de maior duração da história dos EUA, arrastando-se por 20 anos com diversas fases e estratégias. Brad Pitt dá vida ao general Glen McMahon, encarregado de pacificar o país por uma via não beligerante. Acompanhamos seus esforços para afastar a população da influência do Talibã enquanto tenta reconstruir o país na condição de força invasora.

Trabalhando uma temática densa e pesada com um tom leve, Máquina de Guerra mostra um pouco dos meandros da indústria e geopolítica da guerra como poucas outras conseguem.

– Hancock, de 2008, dirigido por Peter Berg

Filmes de super-herói dominam o maisntream há tantos anos quanto os EUA ocupam o Afeganistão. Nesse meio tempo, inúmeras obras com diversas abordagens foram realizadas, com algumas propostas bem interessantes e pouco usuais, como em Hancock. Aqui nós acompanhamos Will Smith como um ser com superpoderes, mas tão (ou mais) perturbado e falho como qualquer ser humano.

Com a ajuda de Jason Bateman e Charlize Theron, Hancock tenta mudar sua imagem perante a mídia, entender sua origem e salvar o dia. Praticamente um “Watchmen” para menores de idade.

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