As Obras de Pior Avaliação de 2018
– Tau, dirigido por Federico D’Alessandro, disponibilizado pela Netflix em 29 de junho
“No aspecto técnico a coisa não muda de figura. A edição do filme é confusa e insegura. Os efeitos especiais e o desenho de produção também pecam bastante. À exceção do que se pensou enquanto interação com Tau e a própria representação física do avatar da inteligência artificial, todos os demais efeitos parecem alguma coisa levemente melhor do que o Chapolin voando em seus aerólitos (ou seriam aerolitos), além de genéricos. Há um robozão aqui que é animado só com um tiquinho mais de esmero do que o ED 209 fabricado pela OCP em Robocop. Inclusive, em determinado momento do filme eu fechei os olhos por uns 30 segundos e me dei conta que os efeitos sonoros são idênticos.”
Por Gustavo David em crítica publicada em 30 de junho
– Romina, dirigido por Diego Cohen, disponibilizado pela Netflix em 13 de julho
“Romina é claramente aquele filme independente MESMO, em que seu realizador, Diego Cohen, é responsável por tudo ou quase tudo na obra. O que torna extremamente louvável a sua atitude de pensar e, definitivamente, criar um filme, lutando contra a ausência de recursos. Por pior que o título seja – e é bem ruim, de verdade – Cohen tem um filme em mãos, algo seu, uma criação pessoal. No entanto, seria tão melhor se ele tivesse unido esses esforços e essa galera para fazer algo que realmente quisesse dizer alguma coisa.”
Por Rene Michel Vettori em crítica publicada em 16 de julho